O fiar da confiança tecido nos matizes da ternura
Era uma vez uma cestinha que carregava tecidos e adornos, todos ainda na criancice, de diferentes formatos, tamanhos e cores. Mãos bordadeiras se dispuseram a ajudar, cada um deles, a um dia descortinar, à frente de uma janela para o mundo, o futuro desenhado nos próprios sonhos.
No tear do dia a dia, o sobe e desce das agulhas ia alinhavando os talentos e as habilidades tão bem guardados na cestinha.
Nos momentos de recrear, tudo era um festão. Miçangas e canutilhos se espalhavam pelo chão. Fitilhos e novelos não se embaraçavam na dança das fitas. Cetins e chitas rodopiavam em ciranda. Tules dançavam balé. Carretéis giravam como se estivessem em um parque de diversões. Cordas e cordões davam pulos de alegria. Zíperes e sianinhas corriam em zigue-zague. Bordados de fuxico se escondiam nas casinhas de abelhas. Os pespontos encontravam os pontos invisíveis. Botões jogavam nas linhas contra os arremates, que não davam ponto sem nó. Rosas e margaridas descansavam nas almofadas. Garças e tsurus sobrevoavam o jardim. Renascença e macramê se iluminavam sob a renda do sol. Gorrinhos de crochê aqueciam bonecos de pano. Nas linguagens do mundo, todos teciam elogios ao artesanal, ao handmade. A textura das relações estampava a importância das diversidades étnicas.
Esta é uma história composta de alegoria.
Em nossa escola, professores, orientadores, auxiliares e colaboradores entrelaçam o cuidado e o respeito, pelas semelhanças e pelas diferenças, nas telas, nos cadernos, no dia a dia.
No Objetivo, o fiar da confiança foi tecido nos matizes da ternura.
Texto de Sandra Miessa.
Matrículas abertas!
Venha conhecer o Objetivo.